quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O amor.

Sempre que ouço as fitas que ela me manda, me dá um aperto tremendo no coração. Minhas mãos soam frias. Minha nuca pinga. Minha palidez não disfarça meu desespero, e mais uma vez Elizabeth sabia que eu estava em dúvida. Ela sempre soube que as palavras me atingiam muito. E nunca deixei claro que realmente a amava. O que eu realmente quero dizer é que as músicas que Renata canta para mim, eu as guardo e lembro delas como se pudesse ouvi-las quando eu tiver vontade, não sai da minha cabeça.***- Amanhã vamos no casar, meu amor.- Robert, eu... Sabe, se não for isso que você realmente quer, eu acho melhor...- Elizabeth, casar-me-ei com você e feliz eu hei de ser porque é você que eu amo.- Mas, Robert, e se eu não puder corresponder a altura de Renata? E se eu não for tão boa quanto...- Elizabeth, não estamos jogando, não é um jogo de quem me conquista. Eu gosto de você, gosto de estar com você. As palavras dela me animam sim, me fazem parar para refletir, e só. Nenhum sentimento maior existe nisso.***Mas é claro que eu gosto de Renata, sua voz macia, doce. As letras das músicas que me canta. Foi apenas uma noite, aconteceu uma única vez. E, na verdade, nem era pra ter acontecido. Encontrei-a a na rua e trouxe-a para meu carro, o jogo dela me seduzir eu deveria saber com quem estava lidando. Mas eu não soube, caí em tentação. Sou homem, e, como tantos outros, infiéis. Não-capaz de aguentar alisamentos nas coxas, palavras sedutoras e um perfume gostoso.***Elizabeth e eu casamos, mas Renata nunca mais foi o que era comigo. Eu não pude deixar de sentir dor quando soube que Renata se prostituía para se sustentar. E eu era mais um dos seus "peguetes" afim de lucrar com uma transa. Transei porque havia gostado dela, do jeito de como falava comigo. Estou decidido de, se aparecer vestígios da única noite que tivemos juntos, eu a ponho contra parede e faço-a esquecer de tudo que houve.

Isso e apenas ficçao.

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