sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Lá fora.


Lá fora, venta e é frio. Consegui entrar.Depois de muito tempo lutando para sair deste imenso frio, aqui dentro, me faz esquecer do que ocorre a fora.A mais alta música não é capaz de estancar o som da tua voz que soa intensamente. A proximidade da tua boca resultada em um beijo que, mesmo com a porta aberta, contém qualquer frio, onde eu habitei por grande tempo;O cheiro do teu corpo, das tuas roupas e do teu cabelo insiste em impregnar por qualquer canto possível então, as paredes reluzem o teu reflexo.Olho-me no espelho e te vejo ali atrás, então me viro e já se foi. Surpreendida, o frio começa a entrar pelos vãos da janela e de repente, começo a me acostumar de novo com aquele frio que me fez companhia por durante muito tempo, quando teus braços entrelaçam aos meus e não há mais por onde entrar o frio.Olho ao lado da cama e sinto teu perfume, estás ali. Volto então a dormir.

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