quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Mesa da vida
Após perdermos um jogo, o que queremos é superar, então é simples e incrivelmente burra a solução. Chamamos as pessoas que gostamos para a mesa, ao menos é como as consideramos, afinal de contas elas não conhecem o nosso jogo. Ao pegarmos a carta errada, a carta pesada, a carta que rebaixa, nós queremos imediatamente dá-la para outro e ordinariamente por à mesa todas as boas que tínhamos na mão. Em passos leves e Rudes nos levantamos da mesa e bebemos do mais caro, amargo e fútil álcool apenas para nos mostrar fortes. Agora vamos lá, o que temos em mãos? Um copo vazio? Resto de bebida? Nada mais nada menos que nada. Sem frases, sem palavras, sem cartas nem jogadas. Mantemos na lembrança apenas pontos insignificantes de mostrar-se um bom jogador. E de nada vai adiantar meu amor. Estamos sozinhos, entregando-nos a um momento pequeno de prazer, e de grande fraqueza. E durante esses poucos segundos, os que colocamos em nossas jogadas sentem insegurança, pressão, prisão; Cartas ruins sobre a mesa, cartas ruins em mãos. Eles não podem se ajudar, pois é contra as regras de nosso jogo. De tão boas pessoas, quem vai querer trapacear? Agora não importa se ganhamos o jogo sem quebrar nossas próprias regras corrijam-me se eu estiver errada. Sairemos de mãos vazias, com um orgulho disfarçado e seguido de pessoas enfraquecidas. A vida é uma mesa e nós escolhemos o que fazer sobre ela, então amor, pense antes de agir e tome cuidado, certos sucos derramados não saem com água

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