quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Capítulo I
- Peguem-na! - Gritou o único soltado que vestia capa vermelha.A garota corria pela escura floresta de Sheniokah, sendo seguida por uma dúzia de soldados. Ela corria na velocidade máxima que seu corpo aguentava, carregava uma pequena bolsa de couro e uma pedra em uma das mãos. Então, por um passo em falso, veio ao chão, cambalhotando sobre as raízes das árvores que fechavam a floresta. Os soldados mais que imediatamente cercaram-na e apontaram-lhe suas espadas, mantendo uma pequena distância da jovem. O soldado de capa vermelha chegou logo em seguida, descendo de seu knoplasto e se aproximando da garota.- Esta fuga é inútil, senhorita.A garota sentiu uma pontada no tornozelo e olhou rapidamente o local e viu que sangrava. Estava cansada, ferida e encurralada.O soldado de capa vermelha notou a face amedrontada da garota e percebeu que sangrava. Passou por dois de seus soldados que vestiam capa azul e se aproximava lentamente da garota.- Estás ferida. Como achas que vais sobreviver assim? - Sorriu maliciosamente e continuou: - Deixe-me lhe ajudar. Conseguirei uma cela quentinha para você e me encarregarei pessoalmente de arrancar cada pedacinho do seu corpo. O homem ria alto, desencadeando um mar de risadas de seus homens.- Ordeno que pare, senhor. - Ela gritou, olhando para alguns dos soldados e finalmente encarando o soldado de capa vermelha.- Me ordena? Me diga, em nome de quem você me ordena? - O soldado principal ria muito e parou, olhando para seus soldados que também riam muito.A menina colocou a mão dentro da bolsinha de couro e tirou uma pedra um pouco maior do que a que já carregava nas mãos.- Em nome de Aluander. - Levantou as duas pedras, já prontas para o encaixe.O soldado de capa vermelha parecia assustado e recuou alguns passos.- Dê-me isto, menina. - Estendeu a mão, mas não avançou de onde estava.- Isto não pertence ao seu povo, senhor. Deixe-me em paz.O homem olhou furioso para seus soldados: - Peguem a menina, idiotas!

Os soldados de capa azul de imediato foram em direção à menina, que fechou os olhos e pronunciou algumas palavras que ninguém que estava presente conseguiu ouvir. E uniu as pedras, encaixando-as. A junção das pedras gerou uma luz tão forte que os soldados se jogaram no chão, tampando os olhos como podiam.
/


São apenas começos de histórias que parecem completas em minha cabeça. Como esse, tenho vários começos já bolados. Não o continuei, já tentei, mas nada que encaixe bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário