segunda-feira, 11 de maio de 2009
Paixão cruel, maior que os meus sentidos, maior do que os meus pensamentos, maior do que qualquer dor. Prefiro enfiar uma faca em mim do que lhe ver triste, prefiro sofrer até o fim do que lhe ver infeliz, tudo de ruim pode acontecer comigo se isso irá livrar você. Pensamento errado, mais já disse '' maior que os meus pensamentos '', fiquei burra, sem razão. Talvez eu te ame tanto por saber que você não me ama, talvez esse seja meu maior defeito, querer quem não me quer ... teimosia, meu maior mal. Não sofra, queria poder estar ao seu lado todo instante para ser teu escudo, não deixar que nada de mal te acontecesse. Tolice, mais é o que eu sinto, vivo para ser tua apesar de tudo hoje tu é meu motivo de viver.
sábado, 9 de maio de 2009
''-Eu respeito a tua dor e não posso elaborar nenhuma tese sobre ela. Sua dor é única, e é a única que você consegue realmente sentir. Ela te pertence e a mais ninguém.''Acho que diálogos, frases e afirmações como essas podem mudar rapidamente conceitos; todos errados, como?Sabe, há dias em que eu simplesmente não quero levantar da cama. Algo me prende. E nem sempre é tão ruim.Quando levanto, me troco e faço tudo que deveria fazer, o vazio me encara, tentando retirar algo que não me sobra mais. Tudo anda persistente demasiadamente, cansa. E muito, admito.Andei levando a rotina como sempre... Porque não havia mais o que fazer. As ligações cessaram, faz um bom tempo. Encarar o som do silêncio pode doer quando a falta está tão forte.As palavras falharam, falharam de verdade. Vomitei tudo que achei que seria ruim, destrutível. Afastei, joguei-a bem longe. Pra quê? Boa pergunta, boa pergunta...Explique-me: Por que a queda dos poderosos é pior do que a dos fracos, só que no final, todo mundo cai?
sexta-feira, 13 de março de 2009
Eu sempre achei o medo absolutamente fascinante. É um dos sentimentos mais abstratos e, ao mesmo tempo, um dos mais básicos a que o ser humano é submetido ao longo de sua vida.A partir do momento em que nos é dada a luz, já somos obrigados a encará-lo frente-a-frente. O medo do desconhecido, de um mundo inteiro com o qual devemos aprender a conviver, uma infinidade de sabores, imagens e sensações jamais vistas por nossos pequenos olhos recém-formados. Sentimos o medo, embora ainda não saibamos que nome lhe é concedido ou sequer nos demos conta de que o sentimos, de fato. Então, o enfrentamos, em parte porque não nos resta outra opção, em parte porque ainda nos sentimos acolhidos pela figura materna – mesmo fora do útero – que, teoricamente, deve servir como um apoio, um alicerce, para este primeiro embate.Alguns anos se passam e deixamos de ser aquelas criaturinhas rosadas com dobrinhas – e não, eu não estou falando de um filhote de bulldog – embora nossa aparência ainda não se assemelhe à de um homem plenamente formado. Já nos acostumamos às formas, às cores, aos cheiros. Estaríamos livres, então, do medo? Não. Adquirimos apenas medos diferentes. Medo de altura, medo de cachorro, medo de palhaço, medo da batata de óculos de Toy Story, medo da mulher dormindo, medo da loira do banheiro, medo de escuro, medo da morte...Mais alguns anos se passam e mais alguns medos se rompem. Assumimos uma fisionomia quase adulta. Não cresceríamos muito mais e, a partir de agora, as únicas coisas que se acresceriam a nossa aparência seriam algumas rugas e – e não pense que poderá fugir destes últimos, moçinho! – os tão conhecidos fios de cabelo branco. Teríamos nos livrado, finalmente, dos medos que nos assolam desde o início do início de nossas breves vidas? Ainda não, infelizmente. Nossos medos, agora, são apenas mais complexos. Eles variam de caso para caso, mas podem ser facilmente resumidos. Temos medo do futuro. Mantemos o medo do desconhecido. Temos medo de não obter o que desejamos. Temos medo de desejar e de ter medo. Temos medo de exitar, temos medo de agir. Temos medo dos atos, dos motivos e das conseqüências. Temos medo de ter medo, e por isso temos tanto medo. Temos medo de perder o que conquistamos e de... bem, de não tê-los conquistado de fato. Temos tantos medos, que eu poderia passar horas descrevendo-os, um a um.Viajamos mais vários anos a frente em nossa linha do tempo. Somos maduros, agora. Já passamos da fase das incertezas, da dos “por que?”s. Não buscamos mais a paixão avassaladora, pelo contrário. Nós somos paz, ou assim desejamos. O medo vacila, admito, mas não creio que possa desaparecer. Tememos, sim, por nossos filhos, netos, familiares, amigos. Tememos por seus medos, por seus atos, motivos e conseqüências. Tememos por nós, por eles, por todos. Simplesmente tememos. Ah, o medo...O medo é uma sombra que nos acompanha durante toda a vida. É, de fato, o único que levamos até o fim. Alguns dizem que é o fruto da insegurança, da falta de auto-estima ou autoconfiança – besteira, na minha opinião. Não. Não acredito que haja uma pessoa sequer que jamais tenha pecado pelo medo. Que jamais tenha tido medo de perder algo – ou alguém – e justamente por isso o tenha perdido. Que jamais tenha sofrido calado por medo, ou por medo consentido. Não acredito que haja imunidade contra o medo. Acredito em pessoas hipócritas o suficiente para não o assumirem. Covardes o suficiente para não o exporem. Afinal, não são só as crianças que têm medo do escuro.
O meu humor varia de lar em lar, de bar em bar. Da forma com que segura um copo ou um corpo ou geme em um esforço quase inútil para modifica-lo. Ele muda como maus tratos mal vistos e abstratos a cada coração que visito e cada emoção que desdobro e cada unha que descasco, como tem de ser. E me serve de abrigo, pois abrigo nessa cidade não há. E me serve de depósito para cargas e mais cargas de sacos cheios de boas intenções, carinho e subserviência. E me serve de troféu pela abundante paciência que nos falta. E me serve de relógio, registrando, minuto por minuto, segundo por segundo, dia após dia, quanto tempo nos resta até a eternidade. E me serve de orgulho, por ser essencialmente inabalável e superficialmente frágil, como (todas) as coisas deveriam ser. E me serve de crachá, de aviso, de proteção, de fuga.E me servirá de consolo quando nada mais servir.O meu humor, que varia de bar em bar, de lar em lar, pode ter a forma de um copo ou corpo e gemer em um esforço quase inútil para modificar-se. Ele tenta mudar como maus tratos mal vistos e abstratos a cada coração que visita e cada emoção que o desdobra e cada ferida que descasca, como tem de ser. E não possui abrigo, pois abrigo nessa cidade não há. E não possui depósito, pois sacos, já cheios de boas intenções e carinho e subserviência, ficam cheios! E não recebe troféu, pela obrigatoriedade que carrega como fardo. E não possui relógio, pois é eternidade. E não tem orgulho, por ser superficialmente inabalável e essencialmente frágil, como (todas) as coisas são. E não possui crachá, aviso, proteção ou rota de fuga. E me servirá de consolo quando nada mais servir.Servirá de consolo quando nada mais me servir.
Foi um sorriso tão doce, mas coberto de amargura, coberto de um passado inexplicado. Uma boca fechada me diz tudo, e é desse tudo que eu só preciso de um pouco, pra ajudar a tampar isso que dói no fundo do meu peito. Foi tão feliz, que ao toque dos meus cílios, se transformaram em lágrimas, de tristeza. Foi apenas isso que sobrou após sua ignorância. O que eu quero não é nem metade da metade do que tu tens, é só aquele muito do pouquinho de atenção que tu me davas quando nós éramos amigas. A gente acabou, mas não significa que viramos inimigas, então até onde essas atitudes irão te levar? me diga? eu poderei te ajudar, quem sabe te acompanhar, fazer tu mudar, fazer tu voltar.Eu acho que está na hora certa pra mim crescer, não irei ficar para trás. Espere só um segundo, não irá demorar, eu aprenderei rápido as coisas que necessito.
Olha que legal, o que está passando na MTV, aquelas pessoas com cabelo colorido, vou fazer em mim também, não me importo se é só por que geral está usando, quero ser legal, moderna que nem as garotas do myspace. vou ser diferente, e esnobe, afinal é assim que se vira Pop. Vou repicar todo cabelo, não me importa com qual animal eu vou me parecer, vou me furar inteira, não me importo se depois não vou conseguir trabalho, eu preciso ser legal, preciso ser diferente, se não for, afinal, como vou pegar os gatinhos? Vou sair com as minhas amigas, usar calça colada, blusa colorida e me sentir super cool, não me importa se depois vão me chamar de paga-pau, vou rir da cara deles e dizer que sou legal. Vou Fumar, beber, fazer de tudo e um pouco mais, vou pra festas todo dia, de segunda a segunda, badalar com a galera, não me importa se repetir de ano na escola, afinal, a vida é aqui fora. Vou ser como todo mundo, vou ser tão legal, vou fazer parte da massa, já nem ligo em ser especial. Quer saber de uma coisa, isso já não está na moda. Agora o meu negocio é funk, vou ir no morro e virar mulher de jogador, sair com traficante, vou descer até o chão, não me importa se as letras me agridem, ou desvalorizam, vou virar mulher frutinha, aparecer na televisão, vou dançar e rebolar no domingo no Faustão. Vou ganhar pensão do marido, quando agente separar, vou fazer escândalo na rua, só pra mídia me notar, quero ficar famosa, todo mundo vai gostar, ser igual a todo mundo é cafona, quero mesmo é me destacar, vou colocar silicone, ter peitão, bocão, bundão, não me importa se não for mais assim tão natural. Tudo bem, não vai dar certo, vou ser mais coerente, continuar minha faculdade, e deixar de ser tão influenciavel, isso é coisa de adolescente. Mas vocês viram a moda nova? Até passou no jornal, aquelas meninas de moicano, acho que vou fazer igual.
Depressão. Aprendemos na escola como alguma coisa contrária a planaltos, talvez. Fundas, rebaixadas. E é quando crescemos que aprendemos que pode ser muito, muito pior do que simplesmente cair de nível. Depressão como estado de espírito, como meio de viver. Depressão: algo em que a grande maioria das pessoas se agarra pra existir. Todos negam, mas a melancolia é tudo que temos de verdade, sabendo que não nos deixará. Ser feliz requer esforço, coragem. Necessita que nos tornemos aptos a dar de ombros às dívidas, aos inimigos, aos amores mal resolvidos. E que abramos os olhos e respiremos sorrindo, como quem descobre a vida com gosto de céu. Ser feliz é muito mais arriscado do que se resignar com a tristeza; porque um dia, a felicidade acaba, e a depressão, não. E essa incoerente sensação de temer mudanças nos impede o tempo todo, é ela que nos prende. Os humanos são estranhos, e se digo na terceira pessoa é porque, sim, eu não me penso humana. Sou bem menos e tão mais; sou só feita de amor, e à ele eu sirvo. Temo - erro humano, mas ignoro os temores vez após vez, e me atiro à busca de novos dias. E a estranheza dos humanos, para mim, é que eles temem mais a mudança do que a infelicidade da estagnação. Mudanças podem ser positivas sim; e ficar parado no meio da dor é sempre ruim. Então, entre aceitar ser infeliz e arriscar meu próprio destino.. Já não falta um passo, me vejo caindo do precipício; sem certeza alguma, mas com toda esperança de que algo há de me segurar.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Os olhos dela me assombram. Seu toque queima-me. O Coração verdadeiro é a espada flamejante, e eu sou a impura filha da puta que se apaixonou por ela.
Ela me atormenta.
Ela me tenta.
O nome dela escorre pela minha língua quando eu o sussurro. Pura, que significa. E eu sou nada, mas. Meu passado ofusca tudo o que eu sou, tudo o que me tornarei. Morte atrás de mim, e os meus pensamentos são violentos. Potente. O Sangue torna-se um casaco em minhas palmas. Um imutável lembrete de que eu sou uma assassina, uma arma para a melhor oferta. Eu sou o demônio marchante que se tornou enfeitiçado por um anjo.
Quando ela aperta-lhe os meus lábios, algo dentro de mim quebra e sinto-me desesperada, urgente, ardente e apaixonada. Ela sussurra meu nome entre os beijos como uma bênção
Você machuca o meu coração, ela disse. Eu segurei o seu frágil coração humano, e triturei-o antes que eu soubesse o que estava fazendo. Toda vez que eu a empurrava, eu sufocava em minhas palavras. Eu vacilei. Recuperei-me. Eu asfixiei com o meu melhor jeito demoníaco e sorri, pretendendo que ela não me fazia sentir como que estivesse sendo queimando de dentro para fora.
Então ela vai levantar os olhos para conhecer os meus...
Nos seus olhos, vejo a minha perdição.
Eu queria escrever sobre essa sensação estranha, tentar descrevê-la por meio de metáforas vagas e convidativas. Falaria da agonia, do nó, na dor de cabeça misturada a minha sede de samba, essa grande confusão. Queria escrever sobre lágrimas, as minhas que não saem e esse choro silencioso e enxuto que está em mim, que mora em mim. Mas essa dose de melancolia é extrema, é contra-indicada e não cabe nos meus poros, entende? Nada de frases repetitivas, de coisas não ditas e músicas perdidas, chega. Chega também de tentar falar de você só para o texto ficar mais bonito, só porque aprendi a te traduzir bem com as palavras – na verdade, é a única forma que sei. Queria escrever linhas e mais linhas dizendo o quão lindo foi escutar a nossa música ontem, ou melhor, as tantas músicas que te fazem lembrar de mim reunidas em uma só voz, ao vivo. No entanto, já me proibi de destinar qualquer coisa a você. Aí, me vem à idéia de gritar esses versos para o mundo, para qualquer canto que saia desse quarto cheio de lembranças e fotos, essa necessidade de ser arte e de encontrar arte. Tem uma coisa que esqueci de te explicar ou não levas muito a sério: sou movida à energia, poderia escrever um monte de coisa sobre isso, te explicar direitinho a minha cara feia ontem, os pés que sambavam com dificuldade e o meu medo de estar sozinha em um jardim mal plantado. Isso, jardins. Juro, falaria do cheiro hipnotizante de jasmim e a o motivo da minha preferência. Te diria porque magnólia e desmentiria a tua frase das rosas amarelas, inclusive seria capaz de confessar que sou uma péssima criadora de plantas. Ou apenas fecharia os olhos e deixaria as letras se aglomerarem, me deixaria fluir até transbordar por não sei onde. Sim, posso te explicar o óculos escuros e as lágrimas e tal, mas não quero, melhor, não sai. Pode ser que um texto sobre qualquercoisaquepercaoar, que alague a alma ou pode ser um que pegue pela mão e faça tudo se transformar em roda. Um buraco no meio do peito chamado saudade, que tal? Que tal algo que represente a minha ultra-sensibilidade?Quem sabe aquilo de apenas procurar, aqui por dentro, uma fase que diga tudo e ao mesmo tempo nada, o meu nada. Quem sabe um texto, só um texto. Mas, tantas linhas em vão somente para tentar dizer um não sai, não quero. Ou quem sabe só um você é o estandarte da agonia que tem a lua e o sol do meio-dia.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
" Acho que já não sou a mesma, aquela de dois meses atrás. Não é só o cabelo solto, os óculos que agora só uso para ler. Não é só uma coisa de me ver a todo instante no espelho, procurando um jeito de ficar mais bonita. Não é só isso. É muito mais. É essa coisa grande, imensa, que começa aqui dentro do peito e vai pra dentro do pensamento, e não mais sai de lá e ocupa toda a sua vida, o tempo todo, e tu não consegue mais ser dona de nada. Se é isso que chamam de amor, tenho certeza, uma certeza até irritante de tão certa, que estou apaixonanda, e desejo mais que tudo ser correspondida nesse sentimento... "
Eu gostaria de viver em uma comédia romântica, conheceria um cara e, uma semana depois, ele mudaria minha vida inteira. Teríamos um romance engraçado, porém bonito, mas, de repente, iríamos sofrer um certo abalo nisso tudo, iria ter lagrimas e tudo digno de filme..., até que um dia, resolvo fugir da minha cidade para parar de sofrer e, ele, para não perder meu amor, iria sair correndo e dizer, no aeroporto, uma simples frase "Eu te amo e quero você aqui para sempre", aí teria a cena do beijo e os créditos finais. O típico amor de filme... por quê ele não acontece na vida real?
Por quê? Eu não sei. Foram tantos os caminhos e promessas, destinos e ilusões, tantas, mas tantas coisas misturadas, que hoje, não sei mais a decisão final. Dependendo do seu ponto de vista, posso ser fria, grossa e estúpida, muitas vezes, isso faz bem, ao corpo humano. Um dia, eu estava sonhando, mas não era com algo concreto, minha visão estava obscura. Segurei em algo firme ao meu lado, me apoiei ali e fui descobrindo o passado, mas ao mesmo tempo, prevendo o futuro. Sempre, dentro de mim. Como sempre falei, nada é por acaso, como sempre vivi, nada é errado. Como assim, nada é errado? Somos humanos e como todos os outros, erramos. Será que eu existo? À fim de querer algo nessa vida, tão sombria? Talvez sim, talvez não. Sempre o que eu escrevo, causa uma impressão de não entender nada, sempre. Mas como são minhas palavras, gosto que seja assim e que ninguém entenda mesmo, faz parte de mim. Podemos dizer que a paz, permanece no pensamento, mas e nos atos? Será que alguém vai perceber isso algum dia? Será que todos nós não podemos ser fortes e parar um pouco de causar tanta tragédia? Uma resposta para tudo isso? Aquele bom e velho: Não. Somos julgados, colocados contra as paredes e mesmo assim, continuamos a luta, querendo ganhar sempre, ficar no topo da vida de um verdadeiro.Nada. Não me defino diferente de vocês, hipócritas, mas sei que um dia vou poder sentir a vontade dentro de mim, de mudar. Queria um fim. Queria um começo. Não, o fim sempre é triste. Pois então, tristes são aqueles que não tem amor no coração, não conseguem amar à si mesmo, tristes são vocês, que não sabem olhar para o próprio nariz. Não quero julgar você, sua família e derivados, apenas pense comigo. Um dia, tudo isso irá de mudar. Sou e não sou, como vocês, mas não me defino de um jeito desleal e injusto com a humanidade. Não gostou? Bate palma para eles, que amam rir de vocês.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Estou tentando escrever algo para ti há muito tempo, mas não sai nada bonito. Sabe, eu te amo muito e tu sabes disso. Morro de ciuminhos, mas tento esconder bem. Coloco minha “Caixinha do Ge”, onde guardo tudo o que faço sobre/para ti, no meu antigo santuário pagão, porque voltei a acreditar num Deus Grego você. Dizer que sinto sua falta, praticamente tudo a minha volta me lembra você e que tu alimenta meus pensamentos pervertidos não é novidade. Novidade é que não sou parcialmente sua, mas sim quanto tu quiser. Se não me desejar, não me terás. Se deseja parcialmente, parcialmente terás e se for inteira. Tu sabes. Mas, bem, tu é meu Muso Deus Grego Japones. Te fazer rir me faz bem. Te ver feliz também. Sinto-me uma sortuda por ter te conhecido bem, principalmente porque o destino fez com que eu soubesse da sua existência, de um jeito ou do outro. Mas o melhor é esse modo, pois não sou apenas a ouvinte, que sabe pelos outros como tu és encantador.
Pessimista
É incrível como tudo sempre se volta contra mim, e como as coisas sempre estão decididas a fugir do meu controle. Tudo começa bem, tudo permanece bem por algum tempo, mas com uma tempestade fria e devastadora, minha felicidade se vai, tudo parece se transformar em uma grande bola de neve e me deixar confusa, triste e desesperançosa. Tu podes pensar que estou fazendo um draminha ou algo assim, bom, mesmo que eu lhe explique meus problemas, tu não ira entender, afinal, eles não causam o mesmo impacto que causam em mim, em ti, e eu me sinto realmente feliz por isso, que tu não sintas o mesmo que eu sinto. Mas as vezes isso me deixa realmente triste, esse meu jeito de olhar o mundo, parece que o resto das pessoas estão felizes, que tudo está dando certo para elas, e que eu sou a unica desgraçada que merece sofrer, as vezes em uma crise de egoísmo, me sinto realmente triste pedindo que algum infeliz se sinta tão mal quanto eu. Agora tu deves estar pensando que eu sou uma idiota desumana, mas tu não me diria isso se pudesse, esse é outro fator que me deixa ainda mais raivosa, por que as pessoas não podem ser sinceras, elas não pensam em nenhum minuto que as vezes a verdade seria muito melhor do que o silencio? Por alguns momentos eu gostaria que as pessoas me olhassem e rissem de mim, gritassem comigo, tudo seria melhor do que esse silencio de piedade que elas me lançam, tu realmente, por mais que eu tente explicar, não vai entender, mas ainda assim estou aqui tomando o teu tempo, desculpe, tu não mereces ter a mesma perspectiva de mundo que eu, essa perspectiva que mostra, como as pessoas costumam dizer, que o copo sempre pode estar meio vazio. Mas o que posso fazer, não sou pessimista, apenas sou realista.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Não sei como tudo começou,como esse sentimento surgiu.Mas eu preciso dizer, preciso gritar,o quanto eu te amo e sempre vou amar.Por favor fique, não vá embora,escute o que eu tenho a dizer.Eu te amo e sempre vou amar,então volte e venha me abraçar.Eu preciso de você, não ouse me deixar,sei que não me ama, sei que não me quer.Mas por favor, deixe-me te abraçar,e saiba que tenho todo amor pra te dar.Era só isso que eu precisava falar, não se esqueça de sobre isso pensar.Eu te amo e vou te esperar, por favor fique e venha me abraçar.
Sinto coisas, coisas horríveis, angústia, agunia. Pra mim tudo seria fácil, deixaria o meu sentimento no portão de casa e os ares o levariam para muito longe. E então no outro dia abriria a porta, e não veria nada, além do mais puro e bonito sentimento, a paz. Seria a melhor coisa, a mais profunda decisão. Quero levar comigo apenas as lições, a minha aprendizagem, e o resto do pouco que me restou. Meu rosto decifra o seu, eles são diferentes, e se encaixam. Me lembro um pouco de quando achava que menstruação me traria algo bom, e não trouxe nada além de dor. A mesma coisa foi o amor, pra mim era um sonho, e a palavra significava 'Bela adormecida e um príncipe encantado', pra quê me torturar? quando realmente descifrei o sentimento em um todo, descobri que ele não era aquilo tudo... era apenas um, hm... um sentimento, igual a angustia, felicidade, tristeza e etç, ele só tem uma pitada a mais, de um tempero estranho e desconhecido, que eu ainda não sei. Bem que tudo isso se encaixa, como teclas, que se juntam, e formam uma música. Desconhecida.
Nascer, crescer, viver, recriar e morrer. Existe sentido? Eu não o vejo, nem inspiração em Deus, ou em outro ser magnifico, eu não vejo lugar pra mim, para minha vida. Minha vida se tornou expeculações asperas, um paranóico do medo, do medo de existir, de amar, de ser feliz, por que isso sempre vai fugir das minhas regras, vai fugir de mim, do que sou e do que fui. Se viver é somente isso, que eu morra, morra pra que não reste duvidas, de que fui além em busca do depois. Somos seres deprimentes, compartilhando inúmeros sentimentos, vivendo de fatos, e esperando o surreal acontecer, até quando? O sentido é somente uma busca vã, guardemos nossas filosofias e vivaimos, mesmo que nada tenha sentido, mesmo que tudo se torne o nada, apenas recriemos a imagem do que somos, do que fomos, do que seremos.
Não será a primeira vez, sem dúvida não será. Ainda haverá muitas outras vezes em que o sono não virá, em que as horas da madrugada parecerão um pouco mais lentas, em que a noite parecerá ainda mais densa e silenciosa e que ficarás aflito e insone das lembranças. Mas como alguém poderá esquecer dos beijos que recebeu, da sua textura, do seu gosto, do seu tramitar? Como alguém poderá esquecer uma mão que em uma tarde qualquer de junho pousou sobre a sua e fez com que o medo e solidão aos poucos fossem embora? Como alguém poderá esquecer aquela manhã de domingo, sim aquela, em que se falhou o compromisso marcado por que decidiram fazer amor? Pensará ainda quantas vezes naquele vestido florido que deixava o vento desenhar o corpo que também era seu? Olhará sem perceber para a sala, buscando saber o que eu estaria fazendo. Ouvirá os barulhos das xícaras na cozinha, mas não sou eu, e nem estou cantando Janis enquanto organizo as roupas no armário. Você duvidará de uma suposta loucura, de um supérfluo desejo de viver com o que já não tem mais.Mas te deixei presentes: deixei meus pés marcados na parede da sala, o tapete furado pelas cinzas do cigarro, um jogo de taças incompleto, espaços, muitos espaços na cama, no armário, na mesa. Deixei também um batom na pia do banheiro e dois livros na estante e muita, muita saudade.A noite esfria mais um pouco. A noite não passa de uma boca faminta querendo nos devorar. Por vezes, o vento bate na janela, atravessa as frestas, soa, canta qualquer canção que não te faça dormir. O vento nem sempre é um bom amigo, o quarto nem sempre é um bom abrigo. Por fim esse momento não passa de um mal estar, de um querer estar em casa já estando, em um querer chegar em algum lugar da onde já se está partindo. Estamos todos entre o antes e o depois, o agora é breve bobagem, só está de passagem entre o lembrar e o esperar. Então lembre e espere, não se desespere, me guarde em um bom lugar.
Me esqueço a data do dia, e tiro tu dos pensamentos, isso me dói. Terapias já não funcionam mais, eu me sinto confusa e a barreira aumenta. Sombras me dominam e me auto-titulam de louca, só por viver na lua. Ver um nada, ver um tudo, é um tanto, é um muito, é um pouco, é um menos. As datas me lembram um passado, um soar pequeno, uma cantiga de ninar, um novo nascer, um novo reinar. É um tudo tão grande, perante a um ser pequeno, É um sentimento forte, são coisas dificeis de entender, mas mesmo assim ainda temos que compreender. A minha fraqueza se esconde atrás de uma máscara inútil, que mostra uma força artificial, coisas que tirei "não sei daonde", Coisas já não me satisfazem, isso não para, não vai parar, até eu te encontrar, e descobrir o segredo da vida, o verdadeiro. Perante tantas coisas, perante tantas mentiras, a verdade aparece, mesmo sem a intuição. Os mundos se encontram, debatem a solidãoo, brigam e gritam, fazem da tripa coração. Porém meu mundo se esconde, debaixo do cobertor, comigo sempre anda, a todo o vapor.
- E você vai morrer por causa da boca.
- O que você esta insinuando?
- Que você é um saco !
- Sabe porque eu te chamei aqui?
- Pelo mesmo motivo que eu estou te aturando.
- Como você reclama !
- Como você é chata !
- Porque você não me trata bem? Não faz uma poesia?
- Poesia não é pro seu bico.
- Nem flores me trouxe, seu sacana.
- Que diferença vai fazer?
- Custa me agradar?
- Custa calar a boca?
- Seu filho da puta !
- Porque você não usa sua boca pra fazer outra coisa? Faz-se um silêncio quase absoluto. Quebrado apenas pelo barulho dos beijos.
Que amor excêntrico! Haha.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Hoje nada mais tem sentido pra mim, não preciso mais de emprego, pois não compro mais roupas, sapatos, maquiagens. Não preciso comprar comida, hoje já não necessito comer, não tenho mais fome, a televisão, eu praticamente nunca ocupo, não quero saber de nada que há esta acontecendo fora de meu mundinho fechado, apenas deito em minha cama, tomo meus remédios, que no passado nem passavam por minha cabeça eu estar tomando, apenas fico com meu celular ao meu lado, sempre 24 horas por dia, com apenas um numero em minha agenda, com apenas as mensagens que ele me mandava. Sim, ele desapareceu, sem deixar rastros, sem falar nada, apenas sumiu, não sei como, nem pra onde, mas na minha vida ele não esta. Apenas saía de casa, para passar na sua antiga casa e ver o mato crescendo ao redor, pois tudo já deve estar empoeirado, velho, sem vida, não há mais a harmonia como antes. Mas eu não entendo como ele foi sumir, minha vida acabou depois disso, não tenho mais animo para ir em festas com minhas amigas, de ir beber e dar risadas, apenas trancava minha porta, e escondia a chave em algum lugar qualquer, eu apenas ficava deitada em minha cama, esperando a morte chegar, sem poder viver a vida, ou melhor sem querer viver a vida. Hoje, estou numa cama de hospital, com apenas meu celular do meu lado, os médicos me dizem que meu caso é grave, que posso morrer a qualquer momento, eu me recuso a tomar remédios ou comer, não preciso mais viver. As vezes eu penso em que ponto fui chegar, mas vejo que minha vida não há mais sentido. A única cura pra minha doença só tem um nome: Ele.
“Inconsequente!” as vozes gritavam e dedos apontavam em minha direção como se eu fosse uma assassina que não conhecesse as consequências muito bem. Todos diziam que eu era uma causa inútil, uma adolescente sem futuro, perdida no mundo e dentro de si mesma. Ponhavam-me para explicar o que acontecia em minha cabeça, mas eu sempre conseguia escapar, explicando letra de uma música ou trecho de um livro qualquer. Eles que acabavam mais confusos a cada sessão. Um dos padres da instituição onde estudava chegou a me chamar no meio de uma aula qualquer para conversar em particular. Ele disse que somente Deus poderia me ajudar. Respondi que Deus não existe e fiquei com a reputação ainda pior. Só que eu não me importava. Eles apenas não entendiam que, para mim, a maior diversão não era destruir móveis, perseguir pessoas, não estudar e fazer o Diabo a quatro, mas receber o castigo. E quanto mais me repreendiam, mais eu aprontava. Mais me divertia.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Você não sabe bem o motivo pelo qual faz isso, apenas faz por que é bom. Você não sabe quem realmente criou isto, mas supõe que seja uma criação divina. Com certeza não vai conseguir passar pela trajetória da vida sem que haja ao menos um momento sequer em que será envolvido por ela, a música. Está em toda parte. Respiramos ela. E até em momentos de extremo silêncio la estará ela para lembrar-lhe de sua eterna existência. Nosso subconsciente faz música. Nossos atos também. Somos seres musicais, quero dizer. O que havia de principio não era música. Era o som. O homem está sujeito a diferentes formas de vibração, desde os mais tenros momentos de suas primeiras e solitárias células. E som e vibração. Por isso que a música emociona a todos. Então faça a música despertar seus ouvidos. Jogue-se num tapete, toque um instrumento, solte a voz ou simplesmente escute suas canções prediletas. Pode ser as dos velhos discos de vinil, CDs, MP3, Ipod, não importa. Vá a shows de seus artistas prediletos, pois nada substitui essa experiência. Faça shows. Na casa e na vida, deixe-se levar pela musicalidade. O corpo e a mente agradecem. Música é benção. Tocar um instrumento, cantar, ouvir discos queridos ou lembrar como foi bom aquele show sempre emociona e relaxa. Sabe por quê? Porque certos acordes só são seus!
Sentia as batidas do seu coração pulsar a cada vez que ouvia aquela doce voz perdida pelo vento que corria seus ouvidos agora estava tão claro pra ela como um céu num dia de maio .. era tão completo e aquilo acabava com ela Todo aquele silêncio fazia ela a cada perder tudo que tinha sonhado até então seu coração era como um pedaço de carne todos queriam mais quem tinha apenas teria desaparecido a deixando solitária apenas com suas lágrimas escritas naquele mundo cruel ,cheio de tolos ,inocentes passaram tantas semanas ,tantos anos mais seu amor estava intacto .. então ela passou esse amor pra todas as pessoas a sua volta de aqui em diante valia o sorriso das pessoas do que dela mesma .. tantas coisas tantos pensamentos perdidos por um simples ser que a arrastou pro precipício a fazendo se jogar sem ao menos pensar de braços abertos ela escorre feito sangue pelo arsuas lágrimas viraram vertentes pra corvos e lobos que passavam pelo lugarservindo de comida apenas o corpo sua alma estava livre pra procura seu amado dentre pessoas sem sentidos então ela morre feliz ... despencando do mais alto desesperoacabando com seu sofrimento e sua fúria assim foi a história de Emile Doncks uma garota de 18 anos que morava no sul dos estados unidos morrera de tanto conflito consigo mesma ao perder um forasteiro hippie chamado Jale Fox almas se apagam e outras nascem em seu lugar
Não é um conto de fadas. Não é um romance perfeito, na verdade, nem chega a ser um romance...Eles se conheceram, ela não dava à mínima. Ele parecia ser apenas mais um. Mais um que falaria com ela e logo não teria mais nada a dizer. O problema, é que não foi bem assim.Mesmo não tendo nada a dizer, mesmo que eles apenas trocassem olhares, ela começara a sentir-se completa apenas pelo simples fato de ele estar lá. Logo a presença dele se tornou fundamental e ela só queria estar com ele. Ela passou a se imaginar com ele o tempo todo, já era impossível esquecê-lo. Seus pensamentos baseavam-se em uma só coisa: "Será que ele pensa em mim também?".Certamente não, mas não importava. Agora, as únicas convicções que ela tinha, era quê: ele era perfeito; que eles se tornariam cada vez mais amigos e que ela vivenciara a mais uma típica história de amor platônico. Daquelas em que a melhor amiga se apaixona, mas eles não ficam juntos, pois o coração dele pertence à outra.
Ela não pretendia se apaixonar, ela nem sequer pensou que isso pudera acontecer, mas o amor é assim, chega quando estamos despreparados, sem dar nenhum aviso e muda toda a nossa vida.Ela seguiu disposta a tentar esquecê-lo; porém, quanto mais tempo passava com ele, mais conseguia ver que ele era perfeito pra ela. O amor aumentava há cada segundo, e estava cada vez mais difícil esconder.Ela decidiu arriscar, estava disposta a enfrentar a conseqüências e a seguir em frente sem se lamentar por não ter tentando. Enquanto ela expusera seus sentimentos, ele a observava, sem soar nem uma palavra, sem demonstrar reação alguma. Quando ela terminou, ele esboçou um sorriso fraco e a envolveu em um abraço intenso. Ela fechou os olhos, percebendo que eles nunca teriam nada além da verdadeira e simbólica amizade, e que talvez, ela devesse partir, pois vê-lo com outra seria tortura demais. Ela foi embora, eles nunca mais tornaram a se ver, mas ela pensa nele em todos os momentos, e ele? Bom, ele podia até ser um, mas nunca "apenas mais um".
nos encontros, nas passagens.Nas conversas que temos, nas músicas que cantamos. No que somos e nunca deixamos de ser.Eu acredito que podemos ser muito fortes, muito mais. Podemos ser como todos, e o tudo pode ser capaz.Eu quero suas mãos, suas ideias e defeitos, que me ensine o seu jeito, enquanto aprende o meu.Quero que faça sentido, que seja proibido, mas que entre nós todos não exista lei.Quero ser tudo que tem graça, que tem gosto e da pra sentir.Quero o que mais me da vontade, e quero vontade pra prosseguir.Quero voar, mergulhar, morrer e matar a vontade de querer.Oh, se o mundo soubesse por um segundo como se pode viver.
Devo ser a infindável ilusão de pensar que amanhã o dia poderá ser melhor, que tudo o que vejo não poderá ficar pior. Sou quem crê na teoria de "nada como um amor para superar outro" sem nunca conseguir – lá por em prática. Sou o medo de tentar, o não arrependimento ao errar, sou para sonhos a concretização, sou liberdade na prisão. Sou a eterna busca pelo inexistente, sou a lágrima escondida por trás de um rosto contente. Sou a farsa na tentativa de encontrar um novo amor, sou quem confunde a realidade para amenizar a minha própria dor. Sou a necessidade que omito por uma pessoa que nunca vi, sou um amor excessivo por um alguém que nunca senti. Sou quem enxuga minhas lágrimas e alivia a minha tristeza, sou quem acaba com minhas esperanças e as substitui por incerteza. Sou raiva trocada por vazio e solidão, sou o que se encontra em um despedaçado coração. Sou a inércia ao ver o meu próprio eu a me aniquilar, sou quem tenta tantos amores negar. Sou quem esconde segredos que nunca ousei nem a mim mesma contar, sou a luz ofuscada na escuridão de forma que ninguém possa enxergar. Sou saudades de um passado pelo qual se vale a pena chorar, sou eu quem do fundo do poço tento todos os dias me livrar.
Segurando a mão dele , eu disse as palavras mais bonitas que eu ja disse praalguem e olhando naqueles olhos profundos eu afoguei na onda de amor.. - Você é a parte imortal de mim, você é a parte qe me traz a luz, a parte que limpaminhas feeridas, você preenche meus vazios, você me ensina, você me educa, você me ama .E é reciproco, e todos esses anos eu so respirei você.. as maos dele tremendopor causa das minhas seu toque frio e sua alma distante-você é tudo que eu mais desejei , porque você vai estar sempre comigo aonde eu for sempreeu sei que vai, porq voce me prometeu, e eu confio em você , ontem hoje e sempre.. Minhas lagrimas escorriam vazias , de um coração cheeio de amor.. cheio dele.. Eu apertava a mao dele , entrelaçava meus dedos nos dele , e sentia sua respiraçãoinvisivel, imperceptivel , passando meu dedo por aquele rosto perfeito,imovel.. e continuava a me declarar.. enquanto o silencio dele perfurava minha vida.. enquanto ele nao olhava pra mimeu fiquei ali por horas explicando que sem ele eu nao saberia viver mais, mas que por ele eu continuaria.. Eu me afastei , antes dando um beijo na sua mao morta.. Fechei meus olhos , pensei neele.. lembrando de suas palavras :- eu estarei com você por onde vc for, por onde vc pisar,eu segurarei sua mao, voce pra sempre comigo, eu te protejo , eu te amo. pra sempreeu podia ouvir a dor na voz dlee, eu segurei sua mao pela ultima vez, senti seu apertoouvi seu ultimo suspiro.. e ele partiu.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Que pra falar a verdade, a gente nem conhece.Não sei de onde veio essa história, quem teve a idéia primeiro. Não sei sei porque eu acreditei, não sei porque achei que alguém poderia me provar.Poderia dar certo? Não sería uma histería coletiva, assim como -na minha opinião- sería a religião? Não estamos pré-dispostos a acreditar?Eu sou um esquerdista desde que nasci. Andei muito tempo com o vermelho estampado no peito. Pelo comunismo que dispertava tanto interesse em uma cabeça tão nova. Nunca gostei do azul, fosse pelo Grêmio, pela elite ou pelo PSDB - quem sabe?Eu amo o Sport Clube Corinthians, eu amo o espirito de mudança e igualdade que a esquerda propõe. E não me digam que não funciona na prática - a vida não funciona na prática.Amo muito pouca coisa. Amo intensamente. Me apaixono pelo mundo, mas isso está muito longe do amor.Eu acho que o azul é passageiro. O vermelho é pra toda minha vida.Assim separo o mundo: ou você é azul, ou é vermelho. Entraremos em consenso e seremos verdes? Não. Precisamos ser separados, precisamos nos dividir.É que na minha vida, muitos vermelhos insistem em se passar por azuis."As vezes acho não sou daqui, não tente me entender." Essa frase costumava ser minha. Admito que perdi os direitos sobre ela. Na verdade, doei a autoria.Lá vem o planeta, pintado de azul e verde. Cadê o vermelho?!?
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Eu te espero a meia-noite debaixo de uma árvoreChorando todas as minhas mágoasNa mera esperança de te ver de novoMas tudo que eu consegui foram decepçõesE um coração partidoA lua está sorrindo para vocêE iluminando tudo ao seu redorFazendo-me ficar sem arE morrer de amor por vocêAssim como na primeira vezVocê me faz felizIsso já basta agoraVamos esquecer o depoisPois agora é só você e euComo da primeira vezVocê sorri pra mimE eu te beijoO jogo rolaPor que nós não temos horaPara amar um ao outroSe você me amaMe proveMe digaPor que tudo que eu vejoÉ só uma grande neblinaEntre nós doisTudo que eu vejo é uma grande neblina entre nós dois (2x)O seu amorEra o que eu pensavaLindo até certo pontoDepois virava nadaComo se sumisse entre arVocê dizia que me amava mas tudo que eu vejo agora é nada.
Estava entediada então compus uma música. Espero que gostem (:
Descrever o que sinto nesse momento? Quase impossível. É um misto de alegria, por saber que posso contar com você para tudo, tristeza, por não ocupar o espaço no seu coração que eu gostaria, euforia, por saber que sempre vai estar ao meu lado e decepção, por não tê-lo ao meu lado do jeito que eu realmente queria. Tantas pessoas já passaram em minha vida e com elas eu tive momentos felizes, mas somando todos os momentos que eu passei com eles não é suficiente para se comparar a alegria de apenas um “oi” seu... Quando você está comigo tudo se transforma!!! A tristeza se transforma em alegria...o choro em riso...a depressão em euforia...a guerra em paz!!! O que eu sinto quando você esta perto de mim é inexplicável, não existem palavras nem argumentos suficientes pra demonstrar e provar tudo isso. Eu posso dizer “te amo” um zilhão de vezes ao cubo multiplicados por todos os grãos de areia, somados por todos os litros d 'água elevados a todas estrelas, ainda sim não seriam suficientes,aliás, nada que eu faça será suficiente!!! Não te tenho ao meu lado como gostaria, mas isso não importa porque você esta ao meu lado de qualquer jeito. Se estou triste e você chega, cadê tristeza? Ela foge,vai embora na hora. A tristeza é a escuridão e você é minha luz, por isso que quando você chega ela vai embora, porque você é minha estrela guia. Com você eu já fiz coisas que jamais faria com outro alguém. O que eu sinto por você jamais senti por ninguém, é algo que não sei explicar, ele apenas existi e ao mesmo tempo que me fortalece, me enfraquece. Quero que saiba que o amor que sinto por ti nada nem ninguém vai apagar, eu espero o tempo que for por você, e se esse tempo nunca chegar eu ainda continuarei esperando, pois te amo mto além...mto além do amor...mto além da vida...mto além da dor de não tê-lo...mto além do inferno, terra e céu! Eu vou viver, vou conhecer outras pessoas com certeza, mas sempre irei te esperar
Pode passar a eternidade e só ai TALVEZ você resolva tentar apostar em nós dois, verá que muito tempo se passou e irá pensar que eu já te esqueci, que meu amor por ti se esgotou, estará enganado, pois o amor que sinto por ti é suficiente para a eternidade vezes a eternidade. Sei que não acredita no “pra sempre”, muito menos em “amor eterno”, mas eu me recuso a aceitar que algo tão intenso e verdadeiro tenha fim. Quando queremos muito algo e lutamos por ele, ele jamais se vai.Pode passar dias, anos, décadas, séculos, enquanto houver estrelas no céu e o sol aquecer a Terra eu levarei esse amor comigo e se possível levarei ele comigo até mesmo depois disso.
Introduction.Pude sentir meu coração voltar a bater novamente. À algum tempo não sentia meu sangue ser bombeado com força em meu peito esquerdo. Foi como se eu estivesse revivendo aqueles dias, quando meu mundo girava ao redor dele. E era recíproco. Nessas horas, chego a odiar os verbos no passado.Naqueles segundos, que eram mais parecidos com horas, meu mundo girava ao seu redor, eu era sua.Sempre fui.Detesto quando me afirmam que o tempo vai curar minhas feridas. Não vai, e eu sei que não, porque já faz algum tempo que estou esperando ficar cizatrizada, mas nada passa. Já faz um tempo que estou implorando para ele sumir de minha vida - ou melhor, dos meus pensamentos - mas ele insiste em ficar.Ainda consigo sentir seu cheiro, seu toque.. Sua respiração quente nos meus ouvidos. E aquele sorriso torto, eu consigo enxergá-lo tão perto de mim.Mas nada real. À tanto tempo eu pertenço à ele, mas ele só pertence aos meus pensamentos - e nem sabe disso. Eu grito pelo nome dele, mas só consigo escutar minha própria voz, meu próprio eco como resposta.
Meu nome é Soffia Wilkness e essa é a minha história..
01. Pietro.Carlos, meu pai, sempre com sua estúpida mania de se mudar de cidade. Já tentei mil vezes o convencer de que não é saudável para uma garota de quinze anos como eu, ficar se mudando de cidade. Nunca consegui fixar meus amigos, mas para minha sorte sempre conseguia tirar notas razoáveis que o deixavam feliz. Desta vez, papai resolveu voltar para a cidade de Elaine, minha mãe, a mulher pela qual ele sempre foi apaixonado, imagino. Mas Elaine nunca o deu valor suficiente.. As pessoas perdem a noção quando se apoiam mais em seu emprego do que em sua família.Me senti totalmente perdida em meio de todas aquelas pessoas, aqueles rostos desconhecidos, desejando boas vindas a mim e meu pai. Primavera.. Decorações de flores por todos os lados, borboletas nas paredes, nas árvores.. E no meu estômago. Porque além das mudanças, meu pai insiste em me levar em festas de boas vindas? Me sentei em uma pequena colina, na grama molhada e torci para o tempo passar rápido, tentei ignorar os rostos desconhecidos e obscuros. Depois de alguns minutos, me vi deitada na grama, observando o céu.Fui atingida por uma bola de futebol, com muito mais força do que imaginei que fosse possível se colocar em um chute, acredite. Gemi alto e me sentei colocando as mãos em minha barriga, o lugar atingido.- Oh, me desculpe, por favor, me desculpe! Você está bem? - Uma voz aparentemente juvenil, mas ao mesmo tempo encantadora e grossa, falou em tom alto, rente aos meus ouvidos, mas não me importei de virar-me para observar com quem eu falava. Fiz um sinal negativo com a cabeça, me faltava ar para falar.- Eu realmente lamento, é.. Vou chamar alguém para te levar em um hospital! - Sua voz começou a ficar em tom de desespero, ou apenas preocupação, muita. Imediatamente consegui responder.
- NÃO, eu estou bem, eu estou bem! - Tentei me levantar, mas preferi não me esforçar, sabendo que, quando estou com falta de ar, tendo a desmaiar. Me virei sem olhar para olhar para o rosto do rapaz e segurei o braço dele, que estava prestes correr para buscar ajuda. - Estou bem, acredite. Não busque pessoas aqui.- Tá, não farei isso. - Eu olhei o rosto dele, que estava em minha direção, ele estava agachado ao meu lado, um olhar de preocupação. Olhos negros presos ao meu olhar. Soltei seu braço timidamente, e abreçei minha barriga. Seu cabelo negro estava bagunçado, suado.. E sua pele pálida brilhava com a luz do sol. Decidi parar de encará-lo, voltei meu olhar para minhas próprias mãos. - Tem certeza de que está bem? Não parece.. Está pálida.- Uh, eu estou. Ficarei melhor, acredite. É a minha cor, naturalmente. - Eu abri um sorriso, que se fechou timidamente ao olhar o sorriso torto e ao mesmo tempo perfeito dele.- Seu nome?- Soffia Wilkness.. - Pronuciei meu rapidamente, torcendo para que o rapaz pálido do sorriso torto não notasse que sou a filha de Carlos, o ''protagonista da festa''. - E o seu?- Pietro Garrel. - Ele sorriu sem mostrar os dentes. - Você é a filha de Carlos.. ? Oh, você está se mudando hoje! - Ele realmente pareceu feliz, isso me assustou.- Sim, estou.. - Não houve empolgação em minha frase não completada.
- Ah, seja bem vinda soffia! - Ele abriu um sorriso largo e torto na direita, encantador. - Acho que vamos nos dar bem.- Obrigada, Pietro. - Ao ver seu sorriso, consegui sorrir.. E pela primeira vez, me senti realmente alegre por dentro, por estar em uma dessas festas de boas vindas. - Acha?- Sim, sou filho de Angela.. Uma grande amiga de seu pai, e de sua mãe, também. Eles se conhecem à algum tempo.- Angela Garrel! Acho que esse nome é familiar. - Olhei para o céu, e logo voltei meu olhar à ele, novamente.- Isso mesmo. Bom te conhecer. - Ele olhou para cima, aonde se encontrava o salão de festas e acenou para alguém, sorrindo timidamente, um sorriso diferente do que eu conheci. - É sua mãe, ela chegou. Vamos subir, se sente melhor?- Bem melhor. - Me levantei da grama molhada com a ajuda de Pietro, que foi andando um pouco na frente. Eu me sentia muito bem, estranhamente bem, para meu primeiro dia na cidade de Jopiro.
O tempo passou, e mal pude perceber o quão rápido tudo isso aconteceu. Ainda sim, mesmo podendo olhar para trás, a esta altura do campeonato também não imagino como consegui sobreviver a tantas ocasiões, tantos momentos. Quantas pessoas por mim passaram, quantas conseguiram ficar, quantos locais já fui, quantas vezes consegui sorrir de verdade, ou quantas vezes pude chorar, não imagino... Não imagino, nem mesmo tenho idéia de quantas vezes foi só sei que foi. Se foi. Já passou. Tudo está passando, tão depressa quanto tudo passou. E mesmo percebendo as repetições de minha vida, ainda sim sou assombrada pelo medo. Medo de ter aguentado tudo até aqui, e depois... Não aguentar mais. Medo de amar e não ser amada. Medo de ser esquecida. Medo de ter medo. Já vi muita coisa, vivi poucas. Não sou a pessoa exata para falar sobre a vida, já que agora que estou começando a minha. Mas nem de longe evito dizer que sei bem como ela é curta. Inúmeras vezes já me falaram para viver o hoje como se fosse amanhã. Quem sabe seja porque o tempo não dá a todos o prazer de viver as desventuras da eternidade, ou simplesmente porque tem de ser assim. Mas eu ando me esforçando tentando fazer durar o que não é tão fácil assim. Afinal, conseguir viver é o grande mistério da vida, e nem todos percebem a eternidade que há no final dela, e até descobrirem e perceberem tamanho fato, já não estão mais no melhor lugar para se descobrir. Às vezes sinto não estar no ritmo correto, na batida ideal do relógio da existência. Mas é que nunca fui de ser igual, às vezes acelerada demais, ou lenta demais, nunca como o todo. Nada comum também. Essa sou eu, sem um ritmo certo, tudo certamente incerto. Com meus medos, e minhas visões. Meus pensamentos, minhas decisões. Meus sentimentos, meus problemas. Meu eu, e o que é meu.
Talvez eu não viva uma vida, quem sabe uma expiação. Ainda não entendo bem qual o meu motivo de estar aqui, só vejo que meu tempo está passando, meu medo crescendo, e minha solidão aumentando. Gritar não adianta mais, fugir também não. Então só o que me resta é levantar a cabeça e seguir em frente, enfrentar tudo o que tenho de enfrentar. Sentir o que tenho de sentir. Fazer o que tiver de fazer, antes que meu relógio pare. Antes que meus segundos se desfaçam sem ao menos eu poder dizer adeus.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
O avião se transformou Coca-Cola com baunilha.
Meia-comédia, meio sem jeito. Um frio que virava calor quando batia no peito.
"Deixe de lado os olhares estranhos. Aceite seus erros, acertos e esqueça seus planos. Para tudo! Para tudo!", repetia.
Não parava de repetir.
Eu deixei tudo de pupilas dilatadas, e afinal, nunca é hora errada, não existe hora certa.
Não tem "não", não tem regra do "porque".
Eu resolvi parar.
"Vai dormir sabendo", uma única vez. Sem repetir.
Droga.
Eu no meu quarto, ouvindo a TV na sala, frio, muito frio.Pensamentos divididos, cabeça confusa.Meu coração? Já deixei de escutar!Eu não sei bem ao certo o que é tomar uma atitude.Eu tentei tomar uma atitude.Tomei atitude e tomei no cu, depois.Se tivesse evitado não teria tomado nada.Esse negócio de tomar não é a minha.Acho até que prefiro ser a Sardenta de sempre.A guria que não toma atitude, a guria que espera as coisas acontecerem.As coisas nunca acontecem, mas eu espero.Pelo menos não teria perdido a esperança.Eu bem que queria ter me conformado com isso.Mas eu não sou de me conformar com nada nessa vida.Eu já não sei nem o que escrevo aqui.Não sei o que dizer, pensar.E minha sempre foi um "não sei".Eu sei que isso está muito confuso.Mas algum dia eu vou conseguir me entender.E um dia vou aprender a esperar menos das pessoas.
Lá estávamos eu e ele, sentados em um campo olhando um para o outro, ás vezes trocávamos caricias, mais nada além afinal o medo corria por dentro de mim, mas sendo que a verdade é que eu queria beijar aqueles seus lábios frios e com aquele hálito incrivelmente estonteante. Eu olhava seu rosto fascinada com tamanha beleza, apreciava aqueles olhos que brilhavam ao se encontrar com os meus. Naquele momento, o tempo parou em nossa volta, e tudo que eu podia pensar em fazer era ficar ali pela eternidade sentada com ele, conversando ou apenas trocando olhares. Olhares que diziam o tamanho de nossa paixão, afinal para nós, não era necessário palavras para expressar tal sentimento. De tanto apreciá-lo esqueci novamente de respirar, então acabei ficando meio tonta e tudo que pude sentir foi sua mão gelada pousando sobre a minha e sua voz que mais parecia uma melodia me dizendo:- Bella, você está pálida, tudo bem?- Sabe acho que não seria necessário você me morder para me matar. Afinal sua beleza já é perigosa o suficiente para mim. – disse procurando recuperar o fôlego. – Com você Edward, eu tenho que aprender a respirar cada vez que te vejo.- E cada vez que eu te vejo, eu tenho que aprender a ser humano e me comportar com um cheiro tão delicioso como o seu. – disse ele com o meu sorriso torto predileto pendurado no rosto e logo em seguida indo em direção ao meu pescoço cheirá-lo e logo em seguida pude sentir seus lábios gelados beijando meu pescoço.
Sentia as batidas do seu coração pulsar a cada vez que ouvia aquela doce voz perdida pelo vento que corria seus ouvidos agora estava tão claro pra ela como um céu num dia de maio .. era tão completo e aquilo acabava com ela Todo aquele silêncio fazia ela a cada perder tudo que tinha sonhado até então seu coração era como um pedaço de carne todos queriam mais quem tinha apenas teria desaparecido a deixando solitária apenas com suas lágrimas escritas naquele mundo cruel ,cheio de tolos ,inocentes passaram tantas semanas ,tantos anos mais seu amor estava intacto .. então ela passou esse amor pra todas as pessoas a sua volta de aqui em diante valia o sorriso das pessoas do que dela mesma .. tantas coisas tantos pensamentos perdidos por um simples ser que a arrastou pro precipício a fazendo se jogar sem ao menos pensar de braços abertos ela escorre feito sangue pelo arsuas lágrimas viraram vertentes pra corvos e lobos que passavam pelo lugarservindo de comida apenas o corpo sua alma estava livre pra procura seu amado dentre pessoas sem sentidos então ela morre feliz ... despencando do mais alto desesperoacabando com seu sofrimento e sua fúria assim foi a história de Emile Doncks uma garota de 18 anos que morava no sul dos estados unidos morrera de tanto conflito consigo mesma ao perder um forasteiro hippie chamado Jale Fox almas se apagam e outras nascem em seu lugar
Ódio esse dividído em mesma proporção com o ódio de despedidas.
Eu tinha que me despedir e deixar voar, quando na verdade eu queria estar dentro daquele avião - e sem passagem de volta.
Eu não me despedi, nem entrei naquele vôo.
Quem sabe não seja o momento da despedida;Quem sabe não seja o momento de voar.
Para, pensa, respira. Fala com os amigos e com a família.Para, deita, se atira. Fala para os outros que já sabe com quem ir.
Sai da capa do jornal, sai da tela da tv.
Pega o violão.
Quem sabe minhas pernas como arte conceitual. Borboletas ou mariposas.
Talvez nem sejam minhas pernas. É a razão me mandando caminhar.
Pode ser que o coração me faça correr de volta.
Eu que achava saber de tudo, já não sei nada.
Minhas pernas que já tinham andado o bastante, ainda não cruzaram metade do caminho.
Segure as duas asas - uma só pode quebrar -, leve para a janela e deixe voar.
Vou deixar as pernas me levarem.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Eu estava naquele lugar, meus olhos estavam inchados e eu sabia que meus musculos não aguentariam mais algum golpe, eu estava em ritimo lento, devagar, eu não poderia voltar para aquilo.Ele me disse que eu podia, que eu devia, que eu conseguia, que nada me impediria de ganhar, e que aquele machucado no meu nariz não me impediria tambem, mas se eu estou bem porque está me dando isso? Me dizNão aguento, eu juro pela minha vida, se eu voltar lá eu morro, olhe para sí mesmo, e olhe o que as lutas fizeram com você, não quero terminar assim, me deixe desistir, por favor- Não você não vai desistir, porque isso é sua vida agora, e você vai sim, lutar e vencer, nem que isso custe sua vida! - o meu empresario gritou.Eu estava sem forças para retrucar, o amor da minha vida me abandonou porque eu escolhi a luta em um dia e não a ela, ha como eu quero me redimir disso, pedir perdão, mas eu sei que não há mais volta.É, não há mais motivos pra mim ficar aqui, eu vou embora nesse momento, vou usar minha ultima força, e ver se venco e perco minha vida, seja o que Deus quiser.Naquele dia, eu vi ela entrar por aquela porta chorando, acho que ela quer voltar, criei forças, lutei, venci, e no final, peguei meu premio e fugi, fugi daquele empresario ridiculo.Quem diria em? Hoje estou aqui, contando para o meu neto, a historia de amor, de um grande ex-lutador.
Esquecer na cabeça é fácil.. Só conhecer um novo alguém, fazer uma nova história sem pensar muito no começo, tentar se divertir no meio e não se preocupar com o fim, em meio a sorrisos forçados, fazer de tudo para pensar em vários enquanto permanece no coração um único, não querer acreditar, mas aceitar o fato que acabou, de que tudo o que foi construído estava prestes a ser destruído bem de baixo dos meus olhos, onde palavras que no começo quase não tinham nexo, fez de um fim onde nunca me vi tão perdida a esquecer do meu próprio endereço. Depois de tanta luta, finalmente te tirei do lugar que fostes aprisionado com a pior sentença que Deus tivera feito existir nesse mundo, o crime do amor. Onde pecamos todos os dias por essa palavra, logo ela, que enquanto uns querem distância, uns fazem de tudo para poder experimenta-la, como uma droga perto de quem não sabe usar, acaba se machucando, se viciando, podendo ter a chance de ser aprisionado por ela para o resto da vida, onde consequências e lições são conquistadas por quem consegue ter o bom senso de tal.Enfim, te tirei da cabeça, mas e aí, e agora? Como isso aconteceu? Noites e noites a sair, conhecer gente nova, se divertir, beber, beijar, curtir, simplesmente ESQUECER.. mas é só isso? Quer dizer que quanto mais eu saio mais te esqueço? Mais distante meu pensamento te leva? Mas e quando essa aventura acaba? E quando cruzo contigo na rua? Quando vejo nossas fotos, conversas, músicas.. o que acontece? O carinho volta, a saudade aumenta mais do que nunca, os olhos que raramente brilhavam voltam a brilhar, mas somente com a tristeza, de não poder te ter novamente ao meu lado, sem ter teu abraço apertado e delicado, e teu beijo suave e doce, que só você sabia dar, só você sabia provocar, só você sabia me deixar como nenhum outro me deixou. Mas por que isso?
Acho que sei o por que! Você saiu da cabeça mas nunca saiu do meu CORAÇÃO, onde entrastes sem bater na porta, entrastes a partir do momento que bati o olhar em ti, a cada sorriso teu fazia eu me apaixonar ainda mais, cada palavra que saia da tua boca me fazia querer te provar ainda mais que te amava, queria poder gritar teu nome sem medo de que alguém ouvisse e acabasse nos separando por pura inveja. Como tentaram nos envenenar, como tentaram fazer com que um amor desse fosse acabar, pena que conseguiram. Mas sabe de uma coisa? Se tem algo que eu aprendi com tudo isso, foi lutar pelos meus ideais, e essa foi a primeira coisa que eu aprendi contigo, LUTAR, pelos objetivos que fazia meu coração bater só de falar. E sabe qual foi o maior deles? Poder dizer um eu te amo novamente, e eu garanto, que um dia vou poder te dizer isso olhando nos olhos, e tolo é quem pensa, que cérebro não sente o que o coração não pensa!
Lá fora.
Lá fora, venta e é frio. Consegui entrar.Depois de muito tempo lutando para sair deste imenso frio, aqui dentro, me faz esquecer do que ocorre a fora.A mais alta música não é capaz de estancar o som da tua voz que soa intensamente. A proximidade da tua boca resultada em um beijo que, mesmo com a porta aberta, contém qualquer frio, onde eu habitei por grande tempo;O cheiro do teu corpo, das tuas roupas e do teu cabelo insiste em impregnar por qualquer canto possível então, as paredes reluzem o teu reflexo.Olho-me no espelho e te vejo ali atrás, então me viro e já se foi. Surpreendida, o frio começa a entrar pelos vãos da janela e de repente, começo a me acostumar de novo com aquele frio que me fez companhia por durante muito tempo, quando teus braços entrelaçam aos meus e não há mais por onde entrar o frio.Olho ao lado da cama e sinto teu perfume, estás ali. Volto então a dormir.
Sempre pensei saber muita coisa sobre os sentimentos. Pensei ter vivido muitos deles, “ensaiei” falas e como agiria ao te ver novamente. Esperei, escrevi, criei tantas coisas, ansiosamente que acabei por me perder. Sempre pensei escrever algo sobre um enorme sentimento o qual já senti muitas vezes, mas o que eu nunca ensaiei, o que nunca me passou pela cabeça, aconteceu.Hoje me vejo indo rumo aos teus braços e não faço à mínima do que vai acontecer, o que será dito e que horas vou chegar. Mesmo assim, meus pés parecem correr em sua direção. Um brinde a essa noite que não terá um prévio fim.
Algumas demoram ao se colidir, outras então se colidem de partes erradas que às vezes parecem se encaixar, mas falta um pequeno pedaço e assim desmoronam. Algumas, fadadas de sorte, conseguem se encaixar com a parte alheia e essa, fica só, procurando algo raro que venha a se encaixar consigo. Tem peças que ficam sem encaixe e apodrecem aos tropeços de outras, estabanadas que correm em desespero por aí. Quando tu pensas estar prestes a ser pisoteada por esta parte estabanada que corre, medonhamente encontra nela o seu encaixe. Algumas vezes ela já está longe, porém te faz correr em uma velocidade a qual nunca esperava ser capaz de alcançá-la. Colide-se com outras, parecendo ter um encaixe perfeito contigo, mas a colá-la em teu peito, lhe causa uma dor extrema que lhe faz ir embora. Perdendo as esperanças, a força e a vontade, olha ao lado e lembra daquela estabanada parte que te fez correr e tropeçar muitas das vezes. Quando vês, já está presa sobre ela e quando se vai, só faz aumentar a vontade de se compactar novamente.Muitas partes querem roubar as nossas, e é por isso que chega a sombrosa competição. Só há UMA parte certa que está para trombar com a nossa e fazer da dor constante, algo belo e necessário.Quando acha-la, corra, sem medo nenhum de tropeçar e continuar, mesmo que esbanje sangue... não a perca, pois outra parte que vivenciou sua futura escuridão pode se moldar até encaixar-se com a sua.
Todas as lágrimas que já derramei, foi por só um propósito: Tu.Todas as gargalhadas, talvez até por coisas que não tivessem um pingo de graça, foi por um unico sentido: Tu.Talvez todas as vezes que sofria calada onde somente as paredes do meu quarto, brancas e pálidas foram testemundas de quão grande sofrimento, teve só um porque: Tu!Todas as minhas vontades e desejos seguidos, todas as coisas que consegui conquistar, só uma pessoa me fez crer e me mostrou que tudo seria capaz de acontecer: Tu.Talvez todos os papéis amassados que estão, agora, no lixo, tem três unicas palavras - eu te amo - que nunca resumiriam realmente o sentimento para quem foi escrito: Tu.Todas as vezes em que lágrimas de saudade, angústia ou vontade escorreram do meu rosto enquanto me enclausurava as minhas sólidas paredes brancas do quarto que pareciam me engolir de tão mórbidas, que por si só desenham uma unica face: a sua.Talvez, nenhuma palavra que foi escrita em um belo livro, por alguém bem sábio, não chegaria a expressar nem metade do que sinto. Talvez não, com toda certeza.E não me importa se são lágrimas frias, dor; Estás comigo? É a única coisa que meu coração vem a questionar a cada batimento.Pode parecer que eu to reclamando, mas eu? Vejo beleza em TUDO isso.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Se eu pudesse voltar no tempo, teria feito tudo de diferente. Tem gente que fala que não se arrepende do passado. Dane-se. Eu me arrependo e teria feio diferente mesmo. Teria dito pra você o que eu sentia quando você me abraçava, quando eu sentia seus toques, quando você me fazia ser mais feliz. Teria feito ficar aqui comigo e não ter ido embora, me deixando sozinha. Não teria medo de mostrar tudo que eu estava sentindo. De mostrar isso pras pessoas. De te mostrar, principalmente. Teria retribuído tudo que fez por mim. Mas eu acabei me perdendo. Acabei com tudo. Fui idiota. Sei que agora, mesmo se você voltasse pra mim, nada seria como antes. Talvez faltasse forças, não sei. Mas eu sei que nunca tinha sentido nada parecido. Causa de infantilidades. Mas se um dia tivesse você de volta, teria coragem de, sem medo...ser eu de verdade.
- Peguem-na! - Gritou o único soltado que vestia capa vermelha.A garota corria pela escura floresta de Sheniokah, sendo seguida por uma dúzia de soldados. Ela corria na velocidade máxima que seu corpo aguentava, carregava uma pequena bolsa de couro e uma pedra em uma das mãos. Então, por um passo em falso, veio ao chão, cambalhotando sobre as raízes das árvores que fechavam a floresta. Os soldados mais que imediatamente cercaram-na e apontaram-lhe suas espadas, mantendo uma pequena distância da jovem. O soldado de capa vermelha chegou logo em seguida, descendo de seu knoplasto e se aproximando da garota.- Esta fuga é inútil, senhorita.A garota sentiu uma pontada no tornozelo e olhou rapidamente o local e viu que sangrava. Estava cansada, ferida e encurralada.O soldado de capa vermelha notou a face amedrontada da garota e percebeu que sangrava. Passou por dois de seus soldados que vestiam capa azul e se aproximava lentamente da garota.- Estás ferida. Como achas que vais sobreviver assim? - Sorriu maliciosamente e continuou: - Deixe-me lhe ajudar. Conseguirei uma cela quentinha para você e me encarregarei pessoalmente de arrancar cada pedacinho do seu corpo. O homem ria alto, desencadeando um mar de risadas de seus homens.- Ordeno que pare, senhor. - Ela gritou, olhando para alguns dos soldados e finalmente encarando o soldado de capa vermelha.- Me ordena? Me diga, em nome de quem você me ordena? - O soldado principal ria muito e parou, olhando para seus soldados que também riam muito.A menina colocou a mão dentro da bolsinha de couro e tirou uma pedra um pouco maior do que a que já carregava nas mãos.- Em nome de Aluander. - Levantou as duas pedras, já prontas para o encaixe.O soldado de capa vermelha parecia assustado e recuou alguns passos.- Dê-me isto, menina. - Estendeu a mão, mas não avançou de onde estava.- Isto não pertence ao seu povo, senhor. Deixe-me em paz.O homem olhou furioso para seus soldados: - Peguem a menina, idiotas!
Os soldados de capa azul de imediato foram em direção à menina, que fechou os olhos e pronunciou algumas palavras que ninguém que estava presente conseguiu ouvir. E uniu as pedras, encaixando-as. A junção das pedras gerou uma luz tão forte que os soldados se jogaram no chão, tampando os olhos como podiam.
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São apenas começos de histórias que parecem completas em minha cabeça. Como esse, tenho vários começos já bolados. Não o continuei, já tentei, mas nada que encaixe bem.
Cada vez mais dependente de cafés, cigarros, qualquer coisa pra fazer esquecer todas as vezes que se desequilibrava no meio fio pra dar de prato cheio motivo de risadas pras pessoas do outro lado de sua direção. Você diz que cansou de confiar, de se machucar e não sabe se será feliz por completo. As pessoas a sua volta não tem nada parecido contigo e vivem de mentira, e que você não suportaria tentar pela milésima vez. De que adianta se fechar pro mundo e se privar de poder conhecer pessoas que podem pensar igual a você, nada que realmente vale a pena fica por aí jogado no chão, e até mesmo o que vale a pena pode se desgastar, e se perder. Abra os olhos pra viver o que você nunca pensou viver, escolha outra direção, se esse teu caminho não te faz feliz : procure, busque, arrisque, mas não viva preso com internet e televisão, eles não transmitem sentimentos e se você buscar isso em telas frias, pode acabar frio também. Por outro lado, existem pessoas que buscam sentimentos por trás de telas, de forma fiel. Tudo depende da espera. E ela existe, não deixe de acreditar no que você é, mas não deixe o traço da sua vida ser guiado por outra pessoa ou por motivo duvidoso, nem sempre eles vão seguir a perspectiva que você planejava.
"Hoje nós queremos emagrecer, e comer creme bruléé; reclamamos do calor e da chuva; da bolsa Armani e do sapatos Zara.Desde ontem, há quem não tem o quê comer, e necessita de ganhar peso, quem morre de frio e precisa de chuva para sobreviver, quem ao menos pés tem para desfilar com um par de chinelos feito de garrafas pet."
Sua presença era o preço dos meus sorrisos, eles raiavam com o sol ao som daquele toque. E o dia ia ser mais claro, eu sabia disso ao abrir as janelas, brancas. Meus olhos sorriam ao ver aquilo, castos de um sonho remoto, tão distante quanto nossas mãos que prometiam um dia se tocarem. Eu posso fazer música de suas palavras e melodia dos meus sorrisos, ouça a canção que fiz pra você.Sua ausência é o preço de minhas lágrimas, duas ou três que rolam sobre meu vestido. Nada mais. Parece que vou tirando você de mim em pedaços. E como se não bastasse tê-lo que dividir com a distância, agora tenho que dividir com a saudade. E se sustenta um amor de pedaços. Nesse mosaico eu sambo a alegria de amar o preço do meu desperdício.
Todas as lembranças que você guarda são tristes. Em quantas delas você se enxerga sorrindo? Tudo se mexe rápido demais, ao mesmo tempo, em sua volta. Você já não consegue o que está acontecendo. Não percebe o passar dos segundos? Dos minutos? Das horas? Dos dias? Eles se arrastam até chegar na faixa vermelha do arco-íris inexistente. Quem poderá te salvar agora? Você está completamente sozinha, e sabe disso. Sabia desde o começo. Deixe se levar por seus medos mais obscuros. Lute! Lutar? Não há mais forças. Não há mais esperanças. Apenas um coração partido. Sentirei sua falta até o final. Como ela ama o próprio sofrimento.
De principio, tudo apenas se refletia em diversão. Agora, sua maior dor. E então se perguntava: por que tentava sempre fugir? Porque não conseguia mais encarar os fatos? Sabia da resposta, mas preferia fingir que nada era sua culpa. Ele não era a mesma pessoa. As brigas familiares tornaram-se constantes. E não mais só ele sofria; conseguiu arrastar todos seus próximos também para este breu. Amigos já não tinha mais. Nada lhe restara, nem mesmo sua dignidade. Tão pouco sua vida. O que podia fazer? Agora que tinha consciência de que fora mais uma dentre milhões de vidas arruinadas, só queria deitar fechar os olhos e rever todo este filme. O filme de sua vida. Só queria voltar no tempo e tentar reverter esta situação. Só queria ter uma única chance de arrepender-se. Uma lágrima quente escorreu de seus olhos fechados, talvez fosse a ultima. Se antes se denominava um homem, hoje nada mais é que uma criança desamparada. Que não teve noção de seus erros sóbrios, e que hoje os paga com sua vida. Uma criança que se deixou levar por menos de um minuto e que depois da primeira, desejou muitas. Ele não pensou no mal que tornaria, no problema que atormentaria quem o ama. Apenas... Deu seu primeiro gole. Sentiu o despertar. Um desejo súbito. O cansaço severo de seu olhar. Deitou-se, e por fim... Fechou os olhos. "Ótima sensação" pensou. Havia esquecido que era ótima sim, mas momentânea. Abriu os olhos, sentiu que seu corpo já não trabalhava mais sozinho. Estava rodeado de máquinas. Deitado sobre uma maca revestida de branco. De um lado, médicos discutindo sobre seu frágil estado. De outro, amigos e familiares rogando pela continuação de sua vida. Era um UTI, agora havia se lembrado!Coma alcoólico fora o motivo. Desejava sair, levantar-se e desculpar-se. Tarde demais. Sentia que era seu último momento. Não pensava que tudo fosse acabar assim... Tão cedo. A bebida lhe tirara a consciência, o amor, e a vida. Sua alteração de estado físico e mental em distúrbio por causa do álcool.
Sua diversão não durou tanto tempo. Seu coração parou de desgosto. Tentava ser ele, mas a bebida era sua nova identidade. Era um vício afinal. E então como últimos pensamentos, pediu pra que Deus levasse seu corpo, mas que deixasse sua alma para guiar jovens, instruindo-os com o objetivo de não entrarem no mesmo caminho. Para que tenham uma juventude plena, e acima de tudo, caráter para saber negar o primeiro gole.