sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A espera da morte.

Hoje nada mais tem sentido pra mim, não preciso mais de emprego, pois não compro mais roupas, sapatos, maquiagens. Não preciso comprar comida, hoje já não necessito comer, não tenho mais fome, a televisão, eu praticamente nunca ocupo, não quero saber de nada que há esta acontecendo fora de meu mundinho fechado, apenas deito em minha cama, tomo meus remédios, que no passado nem passavam por minha cabeça eu estar tomando, apenas fico com meu celular ao meu lado, sempre 24 horas por dia, com apenas um numero em minha agenda, com apenas as mensagens que ele me mandava. Sim, ele desapareceu, sem deixar rastros, sem falar nada, apenas sumiu, não sei como, nem pra onde, mas na minha vida ele não esta. Apenas saía de casa, para passar na sua antiga casa e ver o mato crescendo ao redor, pois tudo já deve estar empoeirado, velho, sem vida, não há mais a harmonia como antes. Mas eu não entendo como ele foi sumir, minha vida acabou depois disso, não tenho mais animo para ir em festas com minhas amigas, de ir beber e dar risadas, apenas trancava minha porta, e escondia a chave em algum lugar qualquer, eu apenas ficava deitada em minha cama, esperando a morte chegar, sem poder viver a vida, ou melhor sem querer viver a vida. Hoje, estou numa cama de hospital, com apenas meu celular do meu lado, os médicos me dizem que meu caso é grave, que posso morrer a qualquer momento, eu me recuso a tomar remédios ou comer, não preciso mais viver. As vezes eu penso em que ponto fui chegar, mas vejo que minha vida não há mais sentido. A única cura pra minha doença só tem um nome: Ele.

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