domingo, 21 de dezembro de 2008


E de repente ele me beijou, e o tempo parecia ter parado naquele momento.
Foi o beijo mais longo desde que nos conhecemos, nem me lembro a última vez que meu coração saltou daquele jeito. Talvez tivesse sido a primeira vez. E eu me entreguei, de corpo e alma, assim mesmo, mergulhar de cabeça. Porque, depois de tanto tempo, eu tive aquela sensação:
A de amar o outro até quando nem se tem mais coração, é pegar os pedaçinhos repartidos e entregar dizendo que é dele, que ninguém tira.E então, como eu nunca havia sentido antes, eu percebi que éramos feitos um pelo outro, e que ele era de fato meu, e eu dele, ninguém poderia mudar isso. Não que eu nunca tivesse percebido, mas dessa vez a intensidade superou todas as outras vezes. E eu o abracei, com toda a minha força, como nunca havia feito, e eu o senti me abraçando, e senti o quanto de amor havia entre a gente. E eu me senti mais amada do que nunca, e amei mais do que nunca. È inexplicável, pelo simples fato de ser único.
Não dá para explicar, cada segundo superou todos os outros e nos surpreendeu. Dava para perceber pelos sorrisos sem parar e pelo jeito que a gente se abraçava, com fervor, sabe? Sincero e verdadeiro. Tentei colocar em palavras de uma forma diferente, e falhei. Porque se torna tudo tão clichê que parece banal demais. Mas não é, só quem sentiu sabe do que eu estou falando. È uma sensação única, ai tu se sentes no céu, e sabe que nenhuma força pode substituir todo esse amor, e você, pela primeira vez, depois de tanto tempo, agradece por estar viva e contemplar um amor desses. E aí você descobre o que é viver, e tu sabes que vale a pena toda luta. Porque apesar de muitos passos dados até ali, ainda existe uma estrada pela frente, e ela é linda, e é infinita.

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